sábado, 31 de janeiro de 2015

Filhos de Lepolepo




Miseraveeeee, doido é o que tu é!
Miserave, seu viado!
Isso direto no cabeçote do Zé!
Amor de pica tirara de letra, do coitado.

Assim, é o mesmo que o rebolation
Aquela maldita canção
Age na cabeça da nação
Essa é minha interpretation.

Lavagem cerebral ainda é pouco!
Creio que é de virar monstro
Psicopata, isto é, um louco.

As músicas de massa, como lepo lepo
Dá nisso! O povo brasileiro vira suco
Sociopata de rua; um sem teto.


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

É ruinzinha, a bichinha!



A infeliz tem um gogo!
A gripe virara tuberculose
Vire-e-mexe, a pobe cospe
Dar pena o seu olhar xoxo.

Que nojo aquele fungado!
Parece que vai botar as tripas pelas ventas
Ah, fungado da molestia! Como aguenta?!
No mínimo, o pulmão é estragado.

Engulha toda hora
Não dá pra aguentar tal fungar!
É nojento demais! Ela bota os bofes fora.

A muiè tá que é só osso!
Uma caveira a chacoalhar
Mas, é ruim igual carne de pescoço.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Otelo, Otelo!



Por que não confiaste em tua amada?
Um amor igual, jamais devias duvidá-lo
Desdemona o amara como nenhuma outra; concordas?
Sim, pisaste feio na bola, Otelo! Não deves, então, lamentá-lo.

Amor como o dela nunca mais encontrarás
Desdemona fora teu sonho de eterna felicidade
Tem mais, chora a tua leviandade
Pergunto: “_E agora, o que farás?”

Tua fraqueza, Mouro, fora não acreditar no teu taco!
Comes o pão que o diabo amassou!
Tua Desdemona não devia passar pelo que passou.

O teu amor por ela fora demasiado fraco
Apetecia maior confiança
Bebes do veneno de tua própria lambança.

sábado, 24 de janeiro de 2015

O Imortal Hamlet



Tragédia Shakespeareana
Que explora vários temas, como:
Traíção, vingança, incesto, e grana
Quem não viu, veja...ótimo!!!

Inspirada na Lenda de Amleto
Datada do século XIII, preservada
Pelo cronista Saxo Grammaticus. E reto
mada por François de Belleforest no séc. XVI; e, por nós, eternizada.

O fantasma do Rei Hamlet
Avisara ao filho de seu assassinato
O próprio irmão Cláudio o matara e dava uma de santo.

E logo depois casara-se com a rainha Gertrudes
Na maior cara de pau
Vivendo a realeza no maior astral.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Receita Poética do Ezra Pound



A Melopeia, fanopeia e logopeia
Energizam a linguagem poética
A 1a., poesia cantada ou recitada; 2a., a fanopeia
O visual imagético; e 3a., forma e conteúdo(logopeia) ditam a estética.

Esses ingredientes bastam aos finalmentes
Do texto poético. Estão aí, os temperos estilísticos
Que produzem beleza, segundo Pound; particularmente
Fórmula de todo texto artístico.

Pra ninguém botar defeito
Tudo muito bem feito
Tudo muito original.

A Ezra, nosso agradecimento
Por tal polimento
Da Palavra, que todo Poeta almeja; afinal.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Uma babaca no pedaço




A coitada é tão ciumenta
Que tem ciúmes até da própria sombra
Tadinha! E olha, que o marido dela é uma lontra!
Mas, quem entende a nojenta?!

Brincadeira! Ela morre só em pensar
Que há um pitelzinho como minha filha
No pedaço! Seus nervos são uma pilha!
A maluca é um bicho doido pra se domar.

Depois, é praxe dar uma de coitadinha!
A bichinha envenena todos os familiares; só vendo! 
Atraindo todos os olhares de peninha.

O problema dela é mesmo ciumeira!
Ela é dona de uma cabeça estropeada
Creio que nem dorme com essa doideira.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Aristotelices



Assim, é a minha poesia
Imitação da realidade
Por isso mesmo, verdade
Provocando epifania.

Olhar de cotidianidade
Nada de fantasia
Isso nos extasia
Transborda a genialidade.

Mímesis, Aristóteles?!
O homem não tem pra onde correr
Só indo, no sonho, nesse proceder!

Em busca de um elo perdido
Reinventando-se nas voltas que o mundo dar
Epopeias, tragedias, comedias... e todos a par!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Pobre sim, mundiça não!



Pobre que é pobre faz questão de ser gente!
Não quer ser mundiça!...Mas não!
Parece que não é o corrente!
Muitos não se tocam, latem como cão.

É muito triste esse tipo de pessoa!
Estão longe do padrão!...Não tem
O que dizer! Vivem de vilanias tais peçonhas!
Quanto furdunço elas fazem.

Dizer o que a tais pobrins de espritus?!
Vão ler um bom livro!
Ou, vão à luta, arranjem uma lavagem de roupa, já que estão vivos.

Saiam dessa, seus inércios!
Agora, se não querem, comam sabão...
E gilete...! Adentrem, mais ainda, nesse universo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Que praga histérico!



Grita feito louco
Parece que endoidara de vez
Não dá pra crer no que ele fez
Agorinha há pouco.

Abriu um buraco na parede
Depois, enfiou a cabeça e ficara espiando
Um, dois, três...ele contando
E esperando passar a namorada dele.

Ê, caba doido da peste!
Faz cada uma, só vendo!
O infeliz não faz uma que preste!

A mãe em polvorosa
Com a danação do maluco
Coitada da veia anda chorosa!


domingo, 4 de janeiro de 2015

Tal mãe, tal filha



Filhas de gasguitas, gasguitas são!
É, também, a criança mal sai de suas entranhas
Elas já dão evasão as suas manhas
E urram feito malucas! Bicho doidão...!

Uns bebês lindos, mas as mães totalmente loucas
De pão! Como serem sãs
Se logo cedo pelas manhãs...
Os pipocos vão longe?! As doidas são umas matracas!

Filhas de gasguitas, gasguitas são!
Uhu, uhu...24hs.! Nos seus tímpanos, é o bordão!
M a l u c o é pouco!

Um neném requer silêncio!
Não tem como viver num hospício!
Imaginem quando crescer daqui mais um tempo...?!