sexta-feira, 26 de julho de 2013

Jampa: Cidade poesia


Jampa é a própria poesia!
Cidade de mil encantos
Suas praças, bosques e praias
Tudo é encanto
Os pássaros ecoando nas árvores
Até nos deixam tontos.

E pelas manhãs
Essas aves tocam o nosso coração
Fazem-nos todos felizes
Bem mais no verão
Aos sábados, o sol
Em Tambaú, fica por conta do povão.

Jampa é poesia
Sentir-la é viver em paz
Chova ou faça sol
Sua verve é contumaz
Quanto amor há nos beija-flores!
Vão e vem... Amores sem iguais!

Terra boa. Não há igual!
Sinergia no viver
Que somente acresce
Ao mais reles ser
Fagueirice em todo olhar
De pleno prazer!

Cidade pequena, mas acolhedora
Fruto da colonização
Construída da mistura de povos
 Rica, como todo país, pela miscigenação
Negra, branca e índia
Dando uma bela conotação.

Extremo oriental
Onde o sol nasce primeiro
Toda graça dos céus
Amor de brasileiro
Que pulsa no nosso peito
É...! Essa cidade é um amor verdadeiro!


Jampa Poesia!
Jampa Encantadora!
Jampa Cidade Luz!
Jampa é a própria poesia!




quinta-feira, 25 de julho de 2013

Papa Francisco


Papa...Papa Francisco!
Tua humildade é tudo de bom
Tua palavra simples encanta a nós todos
Papa...Papa Fco., teu exemplo é nosso tom
Santo Papa! Papa Santo!
Em vós, a voz de Cristo reverbera em alto e bom som!

Papa...Papa Francisco!
Tua simplicidade nos diz tanto!
Tua face reflete a face de Jesus
Papa...Papa Fco., estou atento
Santo Papa! Papa Santo!
A salvação de Cristo é nosso alento.

Papa...Papa Francisco!
Tua alegria nos faz mais feliz
Tua paz é nossa também
Papa...Papa Fco., assim somos mais!
A nossa igreja é comunhão e não acaba jamais.

Papa...Papa Francisco!
Tua visita vivificara o amor em Jesus Cristo
Tua solicitude amarrou-nos a vós!
Papa...Papa Fco.,  em Copa, convosco, Cristo fora espetáculo visto
Santo Papa! Papa Santo!
Ficara em nós teu recado e estamos listos.


terça-feira, 23 de julho de 2013

O Mar virou Sertão: Um Sertão de mágoas


"O sertão vai virar mar
Dói no coração
Medo de algum dia
O mar também vire sertão."

Com o êxodo rural, causado pelo descaso político por muito e muito tempo e por grandes períodos de estiagem, cidades litorâneas nordestinas, como João Pessoa, Recife, Natal e Fortaleza tornaram-se um caos total. Viraram  um 'mar-sertão'; 'um sertão-marhumano'.  

Esse fenômeno acontece desde final do século XIX e o início do século XX. Mil, novecentos e quinze, por exemplo, fora um ano emblemático. Ocasião da grande seca, retratada até pela escritora Raquel de Queirós no seu livro O Quinze. Muita gente emigrara para as capitais em busca de uma vida melhor.

Em João Pessoa, salta às vistas essa problemática. A cidade inchou  de modo tão desordenado, que pululam os problemas infra-estruturais por todos os recantos da capital. É necessário que as autoridades repensem JP. Que reprogramem-na, gestando melhor o fenômeno da imigração e da superpopulação.  A demanda de problemas é grave.  A situação é caótica. A cidade não fora preparada pra essa avalanche de pessoas.   As consequências atingem a todo povo e em todos âmbitos sociais. O desemprego é assustador. A grande maioria corre pra informalidade, acarretando sérios desajustes urbanos, tais como: comércio desordenado, com bancas pelas  calçadas, tirando o direito dos transeuntes de ir e vir, acumulação de lixo que se avoluma em cada canto, enfeiando ruas e parques do centro da cidade, aumento da pirataria, etc. A habitação é outra coisa pertubadora, as pessoas moram como podem (favelas, cortiços etc.). Como não bastasse, não há escolas suficientes pra acolher esse número enorme de crianças e jovens em idade de acolhimento e investimento. Também, os hospitais ficaram abarrotados,  não fazem o necessário. Enfim, os serviços públicos deram pane geral, não há como atender com qualidade, muito menos, eficiência. Então, haja ranger de dentes! É desesperador! 

Ainda muito pior, hoje a imigração se agigantou dum tanto, já que ninguém mais quer ficar nas cidadezinhas pequenas. O bom é morar na praia, com toda uma infra-estrutura que no sítio não tem (parece ser bem estruturada). Um mal maior, é que a bandidagem corre solta nas pequenas cidades paraibanas. As drogas se alastraram por todos aqueles povoados. A paz de antes, já era. A violência chegou a esses rincões e pra ficar. Os bandidos saqueiam, matam e dizimam famílias inteiras sem dó, nem piedade. Deverasmente preocupante, porque são lugares que, muitas das vezes, estão a Deus dará, sem ao menos delegacia;  desprovidos do amparo estatal. Então, pergunto: fazer o quê, senão sair fora? Ficar é morte certa.

Tem mais, as autoridades pessoenses e das demais capitais focadas, precisam abraçar esses irmãos, pois o mar virou sertão e é irreversível. O Sertão é aqui e precisa de cuidados. Abracemos essa causa! Pois, "quem sai de sua terra natal em outro canto não pára". A não ser que seja bem acolhido. Digo isso, pois minha mãe chegou a João Pessoa com cinco anos de idade, vinda da cidade de Pedra Lavrada, interior paraibano. A sua família inteira, com não sei quantos tios já moravam aqui. E, com certeza, motivados pelo mesmo sonho almejado, uma vida mais digna, com trabalho e condições financeiras. Acolhamos, por conseguinte, esses irmãos  sofridos, porque se fizermos uma análise sanguínia, observaremos que somos uma grande parentada, citadinos de um de um sertão que teve que evacuar por falta d'água e abandono. E se remediados estamos, vivamos em paz, sem rixas, sem fofocas e sem esnobação uns para com os outros.  

O Mar virou Sertão, gente! Um Sertão humano, com sonhos e esperanças peculiares a uma gente que precisa de um abraço e acolhida vipes. Façamos ao outro, o que desejamos a nós próprios. Dita os mandamentos daquele que amou-nos mais que a si mesmo. E assim seja!


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Resenha: Nem só de pão vive o homem, mas de toda palavra


Livro: Cartas Marcadas
Autora: Celly de Freitas
João Pessoa- F&A- 2013

As palavras são suspiros da alma
                                        Pitágoras

Cartas Marcadas, de Celly de Freitas, marcam a poesia paraibana por ser uma obra que mostra a que veio. Suas reflexões é como bálsamo àqueles que, ora, precisem de uma dose de ânimo  para suas tristes vidas. Como dizia o escritor Antoine Saint Exupéry "Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direção."  Para viver é necessário a mão e apoio de outro.  A autora reinventa, a partir das próprias lágrimas, a máxima que impele a superação  de suas angústias vividas: que o Amor é o maior remédio pra corações feridos. Além disso, dá a receita de cura, encontrada em Deus e na sua criação. No Amor em si próprio e no seu próximo. Na natureza. Enfim, na verdade (verdadeira de Deus) daqueles que não se deixam abater perante as vicissitudes da vida.

Ver-se: "Agora, só restam lágrimas e dores no peito/ No espelho, uma imagem invertida/ Pedindo a Deus que dê um jeito/ Para curar esta ferida." (p. 13) e, ainda, em Amar é verbo? (p.20) "Não vejo problema em optar/ Na mais pura sabedoria/Que amar é também sofrer/ Mas também amadurecer/(...)Pessoas são pessoas, nada mais/ O que difere são os gostos/ A maneira de agir e reagir/ Ou a mera forma de transgredir// Amar não é verbo?/ Todos já falaram isso/O difícil é saber traduzir/E mais ainda persuadir"

A poetisa contagia-nos com sua lira. Vai além das nossas expectativas, ao dirigir-se Aos Poetas (p.26) "Salve os náufragos da vida, todas as almas perdidas/ E os guerrilheiros da fantasia/ Salve a sutileza dos poetas, a esperteza dos profetas/Que colocam pitadas de amor e dor em suas obras." Curado com amor. O Amor é  seu mote. O eu-lírico empolga àqueles que são tocados pela cura, e na p. 45, em 'Cura alopática' sentencia: "Se os meus comprimidos estão te fazendo bem/ Que bom saber, porque as tuas drágeas me fazem delirar/ Esse composto vitamínico é muito além de biotônico/ Mostra a cada dia, uma nova fórmula de amar...";  coroando-se no outro, no amor carnal, no mais sublime amor de toda nossa existência  "Se xarope muitas vezes sou/ Desculpe-me, mas quem mandou ser elixir/ Nessa nossa história de amor."

Por fim, só posso dar os parabéns a autora por essa bela obra, afinada ao ritmo das emoções. Os seus cento e vinte seis poemas são a plena consagração dos conceitos românticos, recheados pela força vital do amor, sentimento que espero não  morra jamais. Parabéns, Celly de Freitas! Que seu livro Cartas Marcadas seja o primeiro de muitos! 









segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Futebol brasileiro é arte


E que arte! Poderia dizer mais?! Linda dança! Nos pés, o bailado não deve nada a nenhum outro! Especialmente nos pés do craque Neymar. O garoto tem pés de ouro. Ouro dezoito ou de maior quilate! E os pés dos outros dez meninos? Fred, Oscar, Hulk e os demais?
De ponta a ponta do nosso país tem uma porção deles. São vários…! Que de tenra idade, se esmeram nesse mesmo bailado. Seja num campo de terra batida, de areia, ou até enlameado. Quantos embalam seus sonhos nesse lindo bailado? Sonho de bailar também no Maracanã! Ao som do mais lindo cantar! De mais de setenta mil espectadores! Que técnica! Que harmonia! Que gingado! São noventa minutos de um pra lá e pra cá envolventes! Plena enlevação! Somente Bach, Beethoven, Verdi saberiam interpretá-los com as mais belas canções.
Poderia, contudo, dizer que exporíamos os mais lindos quadros pintados, quiçá, artistas plásticos da marca de um Portinari, Di Cavalcante, ou Pedro Américo. As telas mais originais de tanta cor e beleza que nossos olhos jamais viram!
Poderia, ainda dizer, que nem os gregos, no seu apogeu, viveram a glória de tão sublime arte como nós, brasileiros, na grande arena dos deuses  do futebol. Poseidon se estarreceria só em ver a gritaria da galera no gol, como aquele  feito por Fred. Apolo se seduziria pela luz reverberada da figura de um goleiro como Júlio César. Zeus se chocaria com a performance do Hulk diante do shute num momento de uma falta. O Olimpo, então, se sentiria ameaçado com toda essa leva de deuses. Mais, desceriam do monte sagrado pra relacionarem-se com tais heróis. Heróis da bola. Heróis do futebol brasileiro.
Enfim, falar de futebol brasileiro é isso. É Poesia! É verso do bom! Tem sua veia clássica. Tem ritmo. Esse é ao tom do coração. Bate forte em quase cento e oitenta milhões. Claro! Têm aqueles que tendem a desdenhar. Mas, isso não vem ao caso. Fica aqui registrada a festa por todos os lados. Brasileiro que é brasileiro não fica de fora. Tá bem ligado na tela, comovendo-se até chorar. Agora, a corrupção que assola todas as esferas da sociedade, esta tem uma outra conotação. Daí, é bom ficarmos atentos.

Resenha: Um Anagrama de Hamlet


Livro: Santíssimas TREVAS
Autor: Arturo Gouveia
Editora: Ideia
João Pessoa – 2008
É mais fácil lidar com uma má consciência do que com uma má reputação.
(Nietzsche)
Ler o livro Santíssimas Trevas do ilustre autor Arturo Gouveia fora uma viagem surreal. Ou, talvez possa dizer, a mais forte viagem na alma do próprio Salvador Dalí, fixação do escritor, nos delírios no momento de suas criações. Onde o mesmo se supera ao considerar Lúcifer o seu legítimo plagiador. E compôr personagens verdadeiros monstros do mal.  Ex. disso é o Mr. Methal do texto A Magia dos excessos, inspirado num mendigo louco que vivia na Praça da Sé em São Paulo, o qual gritava a quatro cantos que era ex-agente da CIA e que ninguém o acreditava; registrado no prefácio à terceira edição da obra.
A obra é composta de três partes: 1a. Os nove décimos; 2a.Tânatos também te contemplam e a 3a. Esboços Transborgianos. A sua originalidade está em todas as faces do livro em foco. Logo de cara, tamanha é a criatividade, traz as orelhas assinada por nada mais, nada menos que Deus, nas quais apresenta o escritor como de suma importância pra Literatura contemporânea. Depois, o prefácio quem assina é o próprio anjo decaído, Lúcifer. Sem contar com as notas do autor, denominadas PRÓ-ÉTICA, onde no texto Pretérito Imperfeito ver-se a carga temática: Ao Terceiro Milênio – Eu queria um dia, como Truman,/ Compor um vendaval todo subjetivo:/ Uma árvore fervilhante, uma bolha sindrômica, irradiando misérias totais./ Mas faltavam crianças para vitimar:/ Já eram inexatas, mudas, atomizadas, com relíquias de pólvora no estômago e alguns cartuchos boiando. Hilária construção narrativa! Com um discurso recheado de intertextualidade, seja referentes a textos do próprio escritor, como também de obras clássicas como as do grande dramaturgo William Shakespeare; e ampla referência de vasto conhecimento de personagens protagonistas universais. Ademais, insere em seus contos a forma mais sublime de cantar desde os primórdios, a poesia; onde denoda das fronteiras literárias entre prosa e poesia.
Epícuro (341 a.c) fora um dos primeiros filósofos a regeitar a existência de Deus. Assim como Nietzsche (e tantos outros filósofos), o escritor Arturo Gouveia também o rejeita, e isso é fato. Pois, é uma constante por toda a sua narrativa. Ver-se, do início ao fim, alusão ao famigerado anticristo. Inclusive, parodiando exdruxulamente trechos bíblicos, como é o caso da Santa Ceia (pg. 120).
Por fim, quero deixar aqui registrado uma passagem de outrora lá da UFPB, quando eu ainda era universtária; lá pelos idos de 80, Arturo Gouveia chegara do Mestrado em São Paulo e fora aquele auê. Daí, fora disponibilizado uma sala pra uma apresentação do mesmo. (Aquilo ficara guardado em minha memória até hoje). Arturo e sua total irreverência: sobreancelhas raspadas até a metade e sandálias havanas. Fora um choque para os ‘doutores’ da época. O irreverente Arturo Gouveia declamara O Monólogo de uma sombra, de Augusto dos Anjos. Nada menos que 28 estrofes. Isso fizera toda a diferença, pois ficamos todos boquiabertos com tal façanha. Ele provara ali que as aparências muitas vezes enganam. O Poeta, assim, calara os faladores!
E ainda, estava com meu filho Emanuel quando me dirigi ao Sebo Cultural pra comprar o livro Santíssima Trevas. Na hora que lhe mostrei, ele foi logo dizendo que eu iria gostar. E acertou na mosca! Óbvio, que tenho cá comigo as minhas restrições, porém nada de mais. No título, seria mais contundente, poria  Luciféricas Trevas; nas orelhas, valorizaria o poderio da trevas, o próprio Diabo assinaria; e fecharia com chave de ouro: no prefácio, abriria espaço, especialmente, para o poder diabólico, àquele que é o bambam das diabruras, O Grande Mr. Methal.  Dizem que gosto não se discute. Eu sinceramente gostei da obra.
Então, fica carimbado preto no branco os meus Parabéns pra Literatura paraibana! Que esse gênio da Literatura Universal se perpetue seja como for Volterre, Voltaire ou lá o que for!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

HULK tem bola no pé



Não é nenhum fenômeno do futebol
Mas, mostrara bem que tem talento
Jogou em vários times da europa
O rapaz está atento
Tem garra e coragem. Faz bonito!
Conseguira o seu intento.

Jogar bola nas Copas
Não é pra todo mundo
Ainda mais, quando não é conhecido
O crack paraibano aspira fundo
Felipão o prestigia
Dele os louros. Tudo é profundo…!

Os conterrâneos agradecem
Eu mais que os outros, torço
Estou vidrado na tela
E se preciso, até rezo um terço
Pra Hulk. Ele merece
Menino de ouro! Feitiço!

A Paraíba tem seu exemplo
Pra chegar lá, basta querer
Alçara voo
Alcançara altos picos. É fácil ver.
Parabenizo ele por isso
Avante, guerreiro! Firmeza de propósitos faz-se mister!