Famílias marginalizadas
Crianças sem a mínima esperança
Entregues à própria sorte
Despreparadas, sem educação
Saúde e moradia
Literalmente, abandonadas.
A Fome ronca nos seus ventres
O Crack tá pegando
Muitos jovens se desmaterializando
Virando pó, ou se apenando
Vendo o sol quadrado
Doideira! E bandidos gente matando!
É um ranger de dentes!
A Droga correndo solta; depredando os lares
Meninos, meninas; moleques em tenra idade
Pensam que isso é futuro
Porém, é um beco sem saída
É morte certa!
A Polícia na cola deles
Os homens não podem desgrudar
A matança virou moda
A vida a troco de banana
O jovem está como o diabo quer
A moçada toda dominada.
Guerra dos donos de boca
Não há razão de ser
A sociedade toda anestesiada
Vão fazer o quê?
Fome de tudo
Mas, não sabem de quê.
Tudo gira ao encalço
A vida é uma merda!
Traficantes estão no controle
Sentem-se os donos do pedaço
O Barato sai muito caro
Não há feijão no barraco.
O bicho pegou
O que tem mais é bandidagem
“Vem a nós as sacolinhas
Esquenta logo o nosso papo
A verdinha, sabe?
É somente aperitivo.”
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