Fui num forrobodó
Lá na casa de seu Zé
Um caba só
Potencial de mil gogó
Waldonis, cearense lascado
Fazia um passeio, pela zoropa, arretado.
Eta, forrobodó da peste!
O fole descontrolado
Oito baixos de bonito tom
Propalando o sonho do caboco
Do sertão nordestinense
Para o Brasil, agalopando.
Revive, daí, a memória do maior caba-da-peste
Gonzagão, Rei do baião
Cantador, político no jeito
De fazer canção
Defendendo o sertanejo, do desprezo
Da fome, miséria e tropeços.
Letra, música e borogodó
Experiência e tradição
Sem a dita exploração da mulher
Pé-de-serra e do bom
Rala-bucho num capricho.
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