Livro: Traços de trinta
Autor: William Medeiros
Cartum - Ilustração -
João Pessoa - 2013
“Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.” William Shakespeare
Autor: William Medeiros
Cartum - Ilustração -
João Pessoa - 2013
“Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.” William Shakespeare
Caíra em minhas mãos, um dos livros mais lindos que meus olhos já viram desde que eu me entendo por gente. O livro chama-se Traços de Trinta, do cartunista Wiliam Medeiros.
Obra que marca qualquer pessoa de bom gosto. É uma síntese de trinta anos de humor gráfico, com participações e premiações nos principais salões de humor em todo país. Estilo que não fica a desejar em nada dos melhores cartuns dos grandes mestres, tipo Jaguar, Millôr, Ziraldo e tantos outros dessa monta.
Desenhos que encantam não só por seus temas do cotidiano, mas também pela linguagem crítica que o artista esbanja em cada quadro que pinta. Exemplos:
Logo de início, na pg. 06, o seu primeiro cartum, intitulado O goleiro, 2º lugar no Concurso Pasquim/Malt-90, de 1986.
Nas pgs. 08/09, William explora com maior singeleza, a temática circense. Na pg. 08, um casamento belíssimo de gente do circo. O casal em pernas-de-pau, lá no alto, e cá embaixo, o padre se esforçando no alto-falante pra ser ouvido. Lindo demais! Na pg. 09, Vladmir perna-de-pau dando os últimos retoques pra sua apresentação; ainda no chão, esmera-se no laço do sapato de suas pernas-de-pau. Sublime! Reflete todo carinho para com suas ferramentas de trabalho.
Já na pg. 11, humor negro, estilo picante, o quadro Grande Mágico Odim, solitário e triste num seu cômodo de dormir, sacando da cartola uma mulher-coelha. Depois, segue na mesma linha; na pg. 18, uma mulher telefonando, mas ao invés da cabeça, ela apresenta uma metralhadora atirando a mil por hora, e com uma cartucheira de mais de metro.
Por aí vai, a sua criatividade é muito sugestiva e picante, explorando os mais
corriqueiros fatos do cotidiano. Com pitadas de escárnio, é o caso do desenho na pg. 42, onde aparece uma árvore, em forma humana, e está ajoelhada, sangrando muito, com uma motosserra cravada no peito.
Enfim, é uma obra espetacular. Vale a pena folear essas oitenta e cinco páginas de humor e beleza. Resumo de toda uma vida dedicada com carinho àquilo que sabe fazer, Humor Gráfico de primeiríssima qualidade. Trabalho que encanta e merece todo os nossos aplausos. Deverasmente, encantou-me e indico-a com maior prazer a todos vocês.
Bravo, William Medeiros!
Obra que marca qualquer pessoa de bom gosto. É uma síntese de trinta anos de humor gráfico, com participações e premiações nos principais salões de humor em todo país. Estilo que não fica a desejar em nada dos melhores cartuns dos grandes mestres, tipo Jaguar, Millôr, Ziraldo e tantos outros dessa monta.
Desenhos que encantam não só por seus temas do cotidiano, mas também pela linguagem crítica que o artista esbanja em cada quadro que pinta. Exemplos:
Logo de início, na pg. 06, o seu primeiro cartum, intitulado O goleiro, 2º lugar no Concurso Pasquim/Malt-90, de 1986.
Nas pgs. 08/09, William explora com maior singeleza, a temática circense. Na pg. 08, um casamento belíssimo de gente do circo. O casal em pernas-de-pau, lá no alto, e cá embaixo, o padre se esforçando no alto-falante pra ser ouvido. Lindo demais! Na pg. 09, Vladmir perna-de-pau dando os últimos retoques pra sua apresentação; ainda no chão, esmera-se no laço do sapato de suas pernas-de-pau. Sublime! Reflete todo carinho para com suas ferramentas de trabalho.
Já na pg. 11, humor negro, estilo picante, o quadro Grande Mágico Odim, solitário e triste num seu cômodo de dormir, sacando da cartola uma mulher-coelha. Depois, segue na mesma linha; na pg. 18, uma mulher telefonando, mas ao invés da cabeça, ela apresenta uma metralhadora atirando a mil por hora, e com uma cartucheira de mais de metro.
Por aí vai, a sua criatividade é muito sugestiva e picante, explorando os mais
corriqueiros fatos do cotidiano. Com pitadas de escárnio, é o caso do desenho na pg. 42, onde aparece uma árvore, em forma humana, e está ajoelhada, sangrando muito, com uma motosserra cravada no peito.
Enfim, é uma obra espetacular. Vale a pena folear essas oitenta e cinco páginas de humor e beleza. Resumo de toda uma vida dedicada com carinho àquilo que sabe fazer, Humor Gráfico de primeiríssima qualidade. Trabalho que encanta e merece todo os nossos aplausos. Deverasmente, encantou-me e indico-a com maior prazer a todos vocês.
Bravo, William Medeiros!
Apesar de eu me contentar em ser apenas um xará do gênio, eu adorei seu texto, Lourdes! Muito obrigado pelas palavras. Vindas de um pessoa culta como a senhora, soam como uma bênção para mim. Muito obrigado.
ResponderExcluirWilliam, o seu livro merece muito mais que belas palavras. Faça um projeto e leve na Sec. da Cultura, leve pros alunos de Jampa. No mínimo, que se compre um punhado deles pra deixar nas devidas escolas pra os professores de artes repassá-los. Abraço.
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