segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Minha Canção derradeira (Ou Soneto XIII)
Quando pararem todos relógios
De minha vida, e eu fechar os olhos
Desejo um sambão, tipo Diogo Nogueira
Como canção derradeira.
Não quero choro, nem tristeza
Não preciso, nessa hora, de vileza
Toda minha existência fora uma bela festa
E está aí, minha história só atesta.
Viver fora o mais lindo canto
Que enebriou-me com tanto encanto
Como com a 5a. Sinfonia Beethoveana.
Não precisarei de engodos, nem futilidades
Estarei em paz, pronta pra eternidade
Voltando ao pó, estarei feliz.
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Belíssimo poema, parabéns. Abraço.
ResponderExcluirBelo quanto à forma e conteúdo. Embora sem esperanças no Eterno e no Metafísico,não lamuria, nem lamenta. Boa chave de ouro.
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