Não dá pra acreditar
no que se transformou a capital João Pessoa! A cidade está sangrando. Transformou-se
num palco de morte. Uma cidade que, há bem pouco tempo atrás, era considerada,
creiam, um paraíso por sua tranquilidade. Uma cidade onírica. Um lugar calmo, onde
somente se ouvia o barulho das ondas do mar e das palhas de coqueiros. Uma
cidade paradisíaca!
As coisas mudaram
muito por aqui! A droga veio pra ficar! O crack se alastrou de um jeito que não
tem mais jeito. Daí, o jovem, indivíduo mais vulnerável, se dissolve como
fumaça pelas ruas, becos e vielas desta tão linda cidade.
Falam-se tanto em
direitos humanos, mas a lei dos traficantes é matar. Eles ceifam vida sem dó
nem piedade. Não se importam com a vida humana quanto mais com direitos humanos!
É uma carnificina! Então, o bicho pega!
Pergunto: “- Por quê?”
Não existem políticas públicas eficazes pra minorar esse estatus quo. Educação,
cultura, esporte, isto é, uma assistência total, com escolas integrais,
profissionais etc., blindando essas pessoinhas frágeis do caos que se instalou
em suas vidas. O Estado lava as mãos, a família bate palmas e o jovem paraibano
que morra. Outra coisa, é preciso maior fiscalização na entrada das drogas na
cidade; pra isso, tem que haver cuidado
redobrado nas fronteiras com outros estados, aeroportos, terminal rodoviário
etc. A segurança tem que ser intensa.
A Sociedade também
tem sua parcela de contribuição. De modo genérico, tem que estar atenta a esse mal
que se prolifera por todos os lares. Chamar pra si a responsabilidade e ficar
de prontidão pra debelar todo e qualquer sinal de drogas, inclusive as legítimas,
como: álcool (cerveja, vinho, caipirinha e a destilada cachaça), cigarro, etc.
A família tem que ser conclamada pra sua função primordial de entidade
responsável por zelar pela paz e prosperidade de seus entes queridos. E para
tanto, tem que ser a primeira na vanguarda do zelo de seus filhos. É uma questão
de sobrevivência.
Não se pode deixar
pra lá o que se tem de mais valoroso na nossa vida: nossas crias! Porque o
animal mais peçonhento não o faz por que havemos de o fazer? Jamais! Do
contrário, nos bestializamos de vez, e se o fizermos, podemos nos considerar o
mais vil dos seres.
Assim, deixo as
minhas considerações e conto com a reflexão dos meus conterrâneos. Que comunguemos
dos mesmos sentimentos em relação àquilo que é de mais riqueza pra o ser
humano: a preservação da vida; especialmente no que diz respeito ao nosso
futuro e continuidade; nosso jovem está entregue a esse infeliz abismo de
morte.
Não negue os filhos
que pôs no mundo! Vamos à luta!
Nenhum comentário:
Postar um comentário