segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Um sonho, uma vaidade



Sonho que sou uma Poeta maravilhosa
Quanta vaidade!
Sonho que, nos quatro cantos do mundo, leem-me com seriedade
Quanto sou vaidosa!

Sonho que, minha poesia voa alto
Alçara voo aos céus
Sonho que, ganho o Prêmio Nobel
Sou, sem dúvida, narciso; me sobressalto.

Isso, aí, já é um desvario
Sonho que, há leitores em meu encalço
Nesse mundo líquido, me liquefaço.

Sonhar é preciso, viver não é preciso!
Há sempre uma vaidade nisso
Nessa babel de vivos, sempre há disso!


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