Só vendo a alegria do
pobre!
O bicho trabalha de sol
a sol
E a muié do cara vive
de shopping...! Ô, cabeça oca!
Enquanto o caba se
mata, ela parece um anzol!
E o otário? Só fala:
Meu amor!
E ela garimpando, nas
lojas, as liquidações
Eu te amo, minha flor!
- Eu sei disso! Mô, ei, toma os canêis das prestações.
Oh, meu amor, tu sabes que moras
no meu coração!
Tchau, volto já; vou
ali, na venda, comprar feijão.
- Legal, mô! É
bom a gente ter o que comer!
Ei, sabes hoje que dia é?
- […] Ñão. Lembro
não, Zé!
Tá fazeno quinze anos
que nóis se amarremo!
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