A ‘Lesinha’
Jane: Ah, assim é muito bom! Tu
és amante dele e eu quem paga as contas.
Joyce: Eu não pedi pra nascer. A
senhora me teve, agora me assuma. Eu sou sua filha, é sua obrigação de mãe.
Jane: Mas, tu já estás com esse homem
há quase três anos; na cama, mesa e banho. Ele precisa assumi-la!
Joyce: Ele não é nem meu pai nem
minha mãe, por que iria me assumir?
Jane: Muito bom! Ele fica contigo
pra cima e pra baixo; dorme contigo. E eu que pague as despesas de lanche,
gasolina, manicure e outras coisas mais? Assim é maravilhoso!
Joyce: Não quero falar mais
nisso, mãe! A senhora não entende?! Eu só estou ficando com o Marco. A gente só
fica, mãe; sem compromisso nenhum.
Jane: Ah, sei! Ele é apenas um
namoradinho! Pra mim ele é um espertalhão que te usa pra depois te dar um belo
de um chute.
Joyce: Já conversamos sobre isso. Se a senhora quiser continuar com essa
história, vai conversar com as paredes, pois eu estou fora.
Jane: Tem gente que é cega! Vê,
mas não enxerga. Assim é tu, Joyce! Não vês que esse camarada não te ama,
garota?! Se te amasse, já teria casado contigo.
Joyce: A senhora tá dizendo!
Jane: Vou continuar te
patrocinando, porque não sou pilantra como esse tal de Marco!
Joyce: É obrigação de mãe!
Jane: Filha, me escuta! Tu és uma
pessoa inteligente, não fica nessa não! Vás continuar com esse pilantra? É,
porque pra mim ele é um pilantra de marca maior!
Joyce: Quer falar, fala!
Jane: Falo mesmo! Esse aí não
passa de um cafajeste, se aproveitando de pessoas ingênuas.
Joyce: Eu tenho que ficar te
ouvindo?
Jane: É por causa de sexo?
Joyce: Também.
Jane: Tu és nova, bonita! Homem
não vai te faltar! Larga esse puto antes que fiques velha e feia.
Joyce: Só porque a senhora quer!
Jane: Tá bem, garota. Vou fingir
que isso não está me acontecendo. Eu pagando as contas dum macho esperto.
Joyce: Vamos parar?!
Jane: Certo. Vamos parar. Não
adianta mesmo, querer te mostrar que esse Marco não te ama, pois quem ama não
faz como ele não. Tudo bem. Eu já parei.
Fim
Nenhum comentário:
Postar um comentário