domingo, 30 de março de 2014

Ô, Galo macho!



Dar uma grande raiva de macho cara de fuinha
Com a mulher e os filhos canta de galo
Mas, no fundo, é um grandíssimo frouxo
Covarde de marca maior. Pra polícia, são fichinhas.

Eu conheço um, que é violento e abusado
Quando está em casa, é um Deus nos acuda; ô folgado!
Pra o bicho, a mulher dele é seu capacho
Pra mim, ele não passa de babaca. É o que eu acho!

Agora, que a sogra e as cunhadas vieram morar com ele
Ficara pianinho. É minha sogrinha pra cá, e pra lá...
Não sabe o que faz pra agradar.

Covarde de uma figa!
De verdade, tem mulher que merece um bicho desse
É uma doidivana, e ainda 'se acha' e até se engrandece.  

Na volta, ninguém se perde, mas também não se acha



É desse jeitinho! Na volta, ninguém se perde
Porém, difícil é se achar
Porque os 'amigos' já não estão no mesmo lugar
O buraco é mais embaixo, seus nerds!

Nada é como antes, até seu melhor amigo
Te olha atravessado; e com preconceito
Daí, tu te sentes como fora do ninho por não ser aceito
Pense numa situação de bico!

Tudo está fora do tempo e do lugar!
E tu pensas, inclusive, em voltar
Mas não adianta, agora é tarde e Inês, morta.

Quem sai de sua terra natal; em outro canto, não pára
Isso, em mim, é uma ferida que não sara!
Dito popular mais que certo!  

sábado, 29 de março de 2014

O capeta quando não vem, manda as secretárias



De uma hora pra outra, a porta estava cheia
De carro preto. E as dez 'louras' igual abelhas na comeia
Mais perigosas que Mefistófeles em sua fúria
Fausto ficara no chinelo nessa história!

As demônias aportaram assim num passe de mágica
E haja deboche! A risadagem eram-lhes a prática
Começavam às sete da matina
E só terminavam às 22:00hs. Isso virara rotina!

Aquelas secretárias eram todas perigosas
Em pouco tempo tudo estava infectado
Fedia a enxofre. Não havia quem não fosse contagiado.

Pior não era nada, elas eram todas queridinhas do cão
Queriam mais era ver o circo pegar fogo
A lei era levar, maior contingente, pro inferno; e logo!  

sexta-feira, 28 de março de 2014

TV Brasileira




Massificar um povo é próprio da elite
Uso de uma máquina destemperada
Alavancada pela mídia contemporizada
É uma praga! Coisa dos infernos e de suas diabrices.

Ainda mais numa cabeça oca, de analfabetos
Que, no nosso país, passam dos 16 milhões
É doido demais! Em mim, dói até meus culhões!
Para esse povo sofrido, pra que tanto desafeto?!

É crueldade tanta cultura inútil!
Na TV, é o que mais se ver:
Tem de um tudo! Muita porcaria, tipo o BBB.

Outros, até dão asco...!
Como Faustão, Fantástico, e o caralho!
Cultura de última! Na tv brasileira de paspalho.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Nossa Presidenta amada



Essa é a nossa Presidenta Dilma Rousselff
É tudo de bom pra nosso país
Uma grande mulher e de ótima raiz
Ela - o povo brasileiro - somente enaltece!

Quanto devemos a tua pessoa?!
Pelo tanto que nos fez
Digo-te, Presidenta, seremos a ti fiéis
E agradecemos-lhe por tudo, numa boa!

Dilma Rousseff tem peso na história brasileira
É o nosso maior exemplo de mulher
O nosso povo é-lhe grato, guerreira!

Depois de tua louvável governança
A nossa pátria jamais será a mesma.
Salve, salve! Tu és nossa autoconfiança!

sexta-feira, 14 de março de 2014

Mestres dos mestres




Não foram  só os da academia
Posso dizer que muito aprendi
Com outros mestres que convivi
Tantos que me legaram vida e energia.

Cantos e cantos nos meus ouvidos
Geraldo Vandré, Chico Buarque, Milton Nascimento
Esses foram um pouco do procedimento
Em casa, maezinha cantava outros até melhores. Tempos idos!

Ataulfo Alves, Adoniran Barbosa, Ângela Maria...
E por aí afora. Uma penca deles!
Tantos que se fosse revisitá-los, seria youtube neles.

Hoje, é de lepo...lepo pra lá! Tudo putaria!
Posso orgulhar-me dos encantos vividos
Agora, tenho dois penicos ao invés de ouvidos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Deu na Revista Veja



Coisa triste é a inveja!
E tem coisa pior?
Creio que não. Nem mesmo jiló!
A inveja mata...Sei porque deu na veja.

E como mata? Matando.
Especialmente, se o camarada
Não sabe voar. É uma pessoa parada
E medíocre. Vamos apostando?

Então, é mais ou menos assim:
A gente precisa dar uma de bobo
Se fazer de morto, pra tais olhos de cupim.

A inveja é um dos sete pecados capitais
Aquele que cobiça é o próprio diabo
Em pessoa. É, de verdade, um ser incapaz!

sábado, 8 de março de 2014

Fornicação Brechtiana



Não sei quem disse:
"A vida é uma peça de teatro"
Embora dia claro, no atro
Da erma noite, a lua já saísse.

O Carnaval é fichinha
Com tantos Pierrots e Colombinas
Festejando pelas esquinas
O que pra Brecht era uma experienciazinha.

Enquanto isso, Baal
O Deus pagão, abre as asas
Numa catarse de anjinhos pelas casas.

E, em forma de homem,
Seduz a massa pra beelzebu
Na passarela da vida, generalizando os berzabus.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Os Dionysiokolakes



Certos colegas Poetas, às vezes, são engraçados
E, se Epicuro os conhecessem
Os denominariam, sem quem o contestasse
De Dionysiokolakes*, tais empolados.

De estilo ensoberbado de ser
Muitos passam por pomposos
Pra mim, são mesmo asquerosos
Dão-me engulho até de os compreender.

E é preciso dizer:
Dessa raça é melhor ficar bem longe
Pois, não há quem não se constranja com seu proceder.

Têm umas atitudes ferinas
Abutres à caça de presa fácil
Suas mentes mereciam ser lavadas com creolina.


* vis cortesãos, aduladores de Dionísio

terça-feira, 4 de março de 2014

Os Sibaritas




Daqueles que têm queda por dinheiro e prazeres
Muita dó desses coitados do desejo
Tem coisa muito melhor, o badejo
Na vida atual, isso é só pé-de-alferes.

Muitos cacifes pra poucas tribos indígenas
Cada um, muito afinado com suas vocações
Dão o troco; noutras conotações
Próprio deles, pois é do seu caráter cancerígena.

Na lida política, vale tudo e está tudo dominado
Até mesmo, entregar suas almas ao diabo
Pra esses, isso é que é civilizado.

O supérfluo é mais que necessário
Já dizia Voltaire
A palavra recalque consta apenas no dicionário.

domingo, 2 de março de 2014

Meu vô João



Quantas lembranças tristes!
Se foi, depois de tomar um cálice de veneno
Eu ainda era tão pequeno
Lembro-me bem até dos seus chistes.

Tinha apenas 10 anos, quando ele morreu
O seu rosto todo deformado
Estava com o semblante trastornado
E nada tinha de seu!

Eu, ali, o fitava
Naquela hora fúnebre
Naquele caixão pobre.

Até hoje, fecho os olhos e vejo
Ah, querido vô João!
Aquela cena jamais sairá da minha visão!

sábado, 1 de março de 2014

A Batava



Com toda essa comissão de frente
Usa e abusa de sinceridade
Sabe dizer não; é da verdade!
É tudo preto no branco! Ela não mente!

Inveja nunca teve de ninguém
E ainda, diz: o mundo é imenso
Há espaço pra todos no universo
As pessoas não merecem desdém.

A sua vida é um livro aberto
Não há nada pra esconder
E quem quiser, dê uma de S. Tomé!

Tem uma biografia rara
Mãe, professora, poeta e escritora
E nas horas vagas, do ambiente é protetora.