quinta-feira, 28 de agosto de 2014

RESENHA: A SAGA DO DOIDO DA PARAHYBA



LIVRO: A SAGA DE 1930 E O DOIDO DA PARAHYBA
AUTOR: JOSÉ CAITANO DE OLIVEIRA
EDITORA: SAL DA TERRA
JOÃO PESSOA/2013- 342ps.


Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero.”( Miguel de Cervantes)


Lendo a obra citada, dar a perceber como a história é pontuada à mercê daqueles que estão acima do 'bem e do mal'. No caso, o conceituado presidente do estado paraibano: João Pessoa. Como questioná-lo sobre seus arroubos de loucura? É, porque ele fora a Recife, praticamente ao encontro de sua morte. Já que, era reduto do seu desafeto João Dantas; onde veio a tombar no auge de sua carreira política e de seus 52 anos de idade.

O autor José Caitano de Oliveira, no seu livro, conta detalhadamente os fatos; inclusive, com fontes referenciais; pondo em foco toda essa macabra passagem da vida dos paraibanos. Vale conferir, não somente pelo valor histórico, como também pela necessidade de se revisitar esse episódio que até hoje mexe com o brio da paraibana; e também, com o imaginário popular, em cujo, suscita tantas controversias a respeito desse fato escabroso que maculara as páginas da história do povo paraibano.

'A Saga de 1930 e o doido da Paraíba' é um caleidoscópio que traz à tona toda picardia do homem obstinado em se empoderar no poder de Presidente da Paraíba, fosse o que fosse. Mesmo se fosse preciso passar por cima da honra de homens íntegros e probos, tipo João Duarte Dantas. O qual fora torpemente desonrado e aniquilado; sem ter o direito de ir a julgamento, como é praxe de todo aquele que delita contra a vida de quem quer que seja a vítima.

Vê-se à pg. 256, “...Nas edições do matutino (Jornal do Comércio) de 5, 17, 22 de abril de 1930, circulou o seguinte relato: “O Sr. João Pessoa, pode-se dizer, é no scenario político um caso deveras mental. Autoritário e impulsivo, dá por paus e pedras, para depois, no intervalo das crises, quando a fadiga nervosa se manifesta, apellar para o tio.”

Vê-se, também, outra passagem onde se percebe os arroubos com o dinheiro público do Sr. Pres. João Pessoa: “Em artigo publicado no jornal O Paiz, de 4 de dezembro de 1929, vamos nos deparar com a seguinte denúncia pública:
“O Pres. João Pessoa tem a volúpia das affirmativas levianas. A União publicou apenas um a demonstrativa das despesas feitas por S. Ex a partir de setembro de 1923 a 14 de set. de 1928.
Nella está incluída a famosa rubrica:
Outras despezas.......................368.581$400.
Diga o Sr. Presidente do Estado qual foi o número do seu jornal que publicou a demonstração dessas outras despezas. Prove que foram publicadas duas demonstrações - e venha então para os debates da imprensa, esgrimir aleives contra os seus semelhantes.” (p. 262)

O Presidente João Pessoa deixava os rastros de malogros; e o seu tio Epitácio o desaprovava, óbvio. O tio não pensara que o sobrinho fosse chegar a tantos desmandos, quando o indicara à presidência paraibana.  À Pg. 286, "Epitácio navegava contra tempestuosa maré. De que maneira sensibilizar o sobrinho, a fim de evitar o caos provocado por ele? As cartas nada resolveram, nem mesmo a doçura do texto, quando:
  "(...) num bate-boca apaixonado, o fundamento ou injustiças das aspirações recíprocas, não parece conveniente."
Finalizou Epitácio, dando sua opinião:
      "E foi a impressão que tive daqueles e de outros casos."

E, também, registra à pg. 325, um trecho ilustrando a alma e as razões pelas quais o Dr. João Dantas dera cabo da vida do então Presidente João Pessoa, escrito às vésperas daquele fatídico dia, 26 de julho de 1930.

“(...) arrombam meus aposentos, quebram os móveis a cacete, destroem objetos de valor, como quadros de retratos de família, forçam as minhas secretárias, violam o meu arquivo, rasgam livros, inutilizam valiosos documentos dos meus constituintes, de minha família e meus e até autos judiciais, retiram do móvel onde estavam e põem bem à vista e intacta a minha correspondência política e particular, constante de cartas e telegramas...”

Continua
“Até aqui, a violência, o atentado covarde, repugnante, perpetrado contra a residência indefesa, desabitada, de um adversário ausente, havia quase dois meses, e sem que se respeitasse sequer o meu arquivo de advogado, tão sagrado quanto os são os cartórios e os arquivos públicos.”

Por fim, cabe dizer, então, da necessidade de se reconfigurar os fatos, os quais foram  por gerações, deliberadamente,  escamoteados pelas autoridades, estudiosos, pelos próprios educadores; e também, pelos escritores, poetas etc. Mostrar ao povo paraibano a verdade, doa em quem doer. Assim concluo, com o seguinte pensamento: A Verdade é como a luz do sol, dia a dia ela nos move à vida no planeta terra.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Olha esse samba, Sinhazinha!




É o que há de mió!
Eu não seria eu sem sambar!
Esquecer as mágoas; quero só!
Ô, a Sinhá é tam boa! Dar inté vontade de cantar!

Dá cá um abraço com alegria, Lia
Porque o amor pra você chegou!
Tá tão xo...nada! Urrrrú!
Pode gritar! Isso é a felicidade, fia!

Ai, patroinha,os zoinhos dele são como brilhantes!
Alumiam só vendo na escuridão
Embalando os meus sonhos taum, taum...!

Oh, Sinhazinha, é munto baum!
Até a viola chora
Com o amor que ele tanto explora!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Bernardo um anjo no céu



A malvada madrasta o matara
Com o aval do próprio pai
Após matá-lo e enterrá-lo; a casa cai
Os 'pais' estão na balada _ a avó não se calara.

Que torpe esse caso!
Matar uma criança linda dessa!
E, ainda, ir comemorar! Que merda é essa?
Só mesmo monstros e devassos!

Bernardo Boldrini, meu anjo!
Querido anjo, lá no céu, agora ficarás em paz
Já que na terra, não fora feliz jamais!

Esperemos que a justiça se faça!
A tua algoz fique pra sempre presa
Mofe na cadeia e não mate outra criança indefesa.

domingo, 24 de agosto de 2014

Rei morto...rei posto



Eu quero apenas, com o  senhor, conjecturar:
Quem matou o Rei? É, porque não fora, de jeito nenhum, fatalidade!
Então, quem faria tão hedionda crueldade?!
O seu povo, hoje mais que ontem, precisa se antenar!

Ninguém é tão burro que não sinta o cheiro podre
Nem, muito menos, alienado ao ponto de não enxergar
O óbvio:  Isso fora mais um jogo de azar!
A alguém interessara a sua morte, compadre!

Tem mais, a família não pode se calar!
Especialmente a mãe do Rei; ela tem que botar a boca no trombone!
Porque um crime assim não deve ficar impune.

“_ Num taveno que teve dedo humano, homi!
Ninguém me tira da cabeça!"
Um Rei morto, menos mal, antes que se estabeleça!


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Paladino das mulheres no Brasil



Senador Nelson Carneiro
Marcara a história do Congresso Nacional
Com sua força, contra os poderosos e embusteiros
Fora, das mulheres, o político fenomenal.

Fora ele que lutara, até, pelas concubinas!
A mulher tivera liberdade plena
À época, seu mandato fora exemplo, apenas!
O divórcio fora constituído, mesmo contrário às batinas!

Ao Nelson Carneiro, nosso amor!
Ele viverá, pra sempre, em nossos corações!
A nossa gratidão a esse homem de visões!

As palavras se apequenaram
Diante do quão fora em nossas vidas!
Viva ao Carneiro, o paladino das mulheres e de suas lidas!




terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Brasil Africano



Não existe Brasil sem África
Já que somos todos mestiços
E, mais ou menos, Negros D'África
Desses  irmãos de sangue; considerados postiços.

A Abolição da escravidão de 13 de maio de 1888
Não conseguira livrá-los da sanha da elite brasileira
Os escravos presos estão; até hoje, quase 2018!
As cadeias cheias deles; libertos por Izabel, a rainha faceira!

"_O Brasil não é Brasil sem Angola"
É preciso curar tal ferida
Que há trezentos anos fora preterida.

Queremos os negros em todas as esferas!
Muito mais, queremos pianistas pretos!
A escravidão abolida plenamente; além dos decretos!




sábado, 16 de agosto de 2014

A Doida do Kim



Chegara mais uma do harém do sertão
Com uma cara de xiquexique; só vendo!
Um vestido malinjorcado, de chitão
O chinelo de dedo com um chiado tremendo.

Mais uma doida do time do Kim
No currículo, consta que come até pedra
É, sempre cabe mais uma pra estopim
Outra companheira a espocar a atmosfera.

Ela chega a ser hilária!
Maquiada e com cílios postiços
E um pra dentro e pra fora... Ê, estrupiço!

A Doida abafa!
É mais uma doida de atirar pedra!
E tem um corpiccio de atretra!





sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O Amor de Julieta e Romeu



“Igualzinho o teu e o meu!”
Um Amor que não se mede...
Diferente do Amor Bandido, como o teu!
"_Eu investira todas as cartas; e tu te escafedes!"-Disse-me Edy.

Atrás das outras, ou dos outros
Quem sabe?! Hoje é assim
Quanta história Carmesim!
Tipo: gilete! Come-se dos dois lados, Brotos!

Isso vale pros dois gêneros
Pra meu gosto, é muito modismo!
Nem em Sodoma e Gomorra houvera tanto niilismo!

Por que se extraviou o Amor Verdadeiro?
Se perdera no tempo e no espaço
A história de Julieta e Romeu é mesmo um fracasso.


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

A BESTA ENTRE NÓS



Só mesmo sendo psicopata pra fazer o que faz!
Não dá pra acreditar nesse falso profeta!
Que às custas dos bestas ficara milionário; é o capeta!
Come 10% do salário dos fiéis; ainda, uns 'envelopes' e algo mais.

Terminando os cultos, são maletas e maletas!
Todas apinhadas de grana; uma fortuna
Incalculável!Tudo trancado em urnas!
Vão pras construções de templos faraônicos! Onde a missão se completa!

O Rei Salomão ficara no chinelo!
Sim, os seus templos se espalham por todos os cantos!
O Brasil ficara pequeno, entretanto.

Para completar a sua façanha
Com o que fora construído em Sampa
O Rei Macedão vai logo logo subir a Rampa!


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Beleza é fundamental




Amo de paixão Vinícius de Moraes; e mais ainda, a sua máxima:
“As feias que me desculpem, mas beleza é fundamental”
Só que ele não sabia que mudaria tanto! Hoje é uma coisa fenomenal
Faces cheias de botox, peitos e bundas siliconados! 'O Máximo!'

Além disso, os cabelos planchados e a 'danada' intocada!
Que as cirúrgias plásticas virariam moda, até entre as jovens!
E, mas também, que se a 'bichinha do prazer' fosse estropeada
Haría cambio! A nós todos parabéns!

A falsa moral nos convém!
Ontem, hoje e sempre!
Nada nos detém.

Que a beleza seja carcomida pelos vermes!
E a nossa alma vá direto pro inferno!
Pois, somos todos um amontoado de vis germes.