quarta-feira, 30 de abril de 2014

O Scrooge do Charles Dickens não me deixa mentir




Não dá pra diferenciar ficcção da realidade
Basta um único exemplo: 'Um conto de natal'
Seu protagonista Scrooge, avarento e solitário, é fatal!
Do seu autor, é copia fiel! De verdade!

Esse conto tem um valor fenomenal!
Olha, que escrito às pressas, em 1843, pra pagar dívidas
Fora sucesso imediato! E, melhor, as tais não foram esquecidas 
E, a gente ainda se encanta com tal obra da Literatura Universal.

Quantos Ebenezer Scrooge existem nesse mundo de meu Deus?!
Tio Patinhas, mesmo, por ele fora inspirado
O dinheiro é, fortemente, cobiçado!

Muquiranas são o que mais tem em cima desse chão!
Avarentos tem a três por quatro por todo canto
Embora a verossimilhança sirva-nos de espanto.

terça-feira, 29 de abril de 2014

O Poetinha, linda canção de amor




Ele amara mais que todos cariocas
Sete esposas foram a vida do gostoso
Sabe-se que sete é conta de mentiroso
Mas, ele era feito de algodão doce e pipoca.

O Poeta do amor fora um Mestre romântico
Suas poesias foram apenas epifanias
Tanta história, todas falando de suas manias!
A apologia ao amor fora o mote de seu belo cântico.

Quem não suspirara com tal Poeta?!
Não sentira as pontadas no coração
Não vivera esse amor-canção!

Mestre Vinícius de Moraes, por isso mesmo, se consagrou!
Tudo em nome desse lindo sentimento
O Amor fora sua sinergia e seu instrumento!

sábado, 26 de abril de 2014

Resenha: Quando um não quer, dois não brigam




Livro: O homem que comprou a rua
Autor: Tarcísio Pereira
Imprel
João Pessoa: 2008
FIC Augusto dos Anjos

"Não existe nenhum homem que,se puder ganhar o máximo, se conforme com o mínimo." Friedrich Schiller

Não existe, no mundo, quem faça alguém amar,se esse alguém não queira! Nesse jogo, a regra é essa: os dois têm que estar de comum acordo. Fora nesse detalhe que Guiberto Sampaio se dera mal! Marinalva, a sua pretendida, não correspondera àquele sincero e atordoado amor. O homem, então, endoidecera! Ao ganhar 15 milhões na lotérica, comprara toda uma cidade no desejo de possuir a moça, porém saíra frustrado no seu intento e por fim, fora assassinado. Não há como se ganhar uma pessoa agindo desse modo! Inclusive, a Marinalva já havia entregue o seu coração a outro, o Ronaldo Bola. E aí, o Guiba, como era conhecido, nessa já entrara perdedor. O homem, teve tudo pra dar uma guinada na vida, mas não, preferira continuar naquela obsessão. Sim, porque tivera dinheiro pra conquistar tudo que quisesse. Inclusive, ter a mulher que escolhesse. Mas, preferira o sonho impossível. Marinalva estava casada e bem casada, não iria deixar o maridão por nada. O Guiba, realmente, endoidecera de amor (aquilo já não era amor, era frustração recolhida, ou seja, doença). Comprar toda uma cidade na ilusão de ganhar uma mulher, ele ultrapassara todos os limites. Marinalva fora sua perdição! Enfim, era fundamental saber perder, porém o Guiberto Sampaio não soubera.

Esse é o enredo da linda obra O homem que comprou a rua, de Tarcísio Pereira. Por sinal, muito bem bolado, e interessante. Trata-se de um romance rico nos arquétipos hilários da sociedade, desde um tal de Parrela – bebum filósofo; um outro, Lindomar Berro Grosso – locutor de rádio e chantagista do povo; outros mais, como o Seu Gracindo – dono do bar mais frequentado; o Zé Durval – corretor ganancioso, chantagista e fofoqueiro; a Tia Sampaio – mulher puritana, comerciante de galinhas e etc., mostram toda sensibilidade e conhecimento da alma humana do autor.

Guiberto Sampaio,o protagonista, personalidade complexa, incoerente e contraditória. Tinha tudo pra ser uma pessoa feliz, mas que não soube fazer uma escolha adequada e que se perdera no caminho; embrenhando-se pela via da ganância e do desamor, isto é, tornara-se um homem infeliz porque não fizera uma boa opção. Veja-se em:

Guiberto Sampaio Silva compreendeu, num átomo, que estava completamente cercado de inimigos. A sua própria tia o acusava e, também, assim como o bodegueiro, o locutor e como tantos outros, ela mesma estava vindo ali para tentar lhe arrancar alguma coisa. Logo ela, que até então havia recusado qualquer oferta de sua fortuna, e que ele a considerava a maior reserva de humildade e abnegação! Tia Sampaio, logo Tia Sampaio, que o aconselhara a ser um homem justo...(p. 228)

Ainda ,o foco narrativo é de 3a. Pessoa, ou seja, o narrador é onisciente. Também apresenta sabor levemente irônico/moralizante e, com uma sutil profundidade psicológica; bem ao gosto machadiano. Pode-se registrar também que, o tempo narrativo é Cronológico, manifesto, basicamente, no relato das ações do personagem Guiberto; vê-se nos fragmentos a seguir:

- Tudo em Vilaflor pertence ao Capitão Guiberto Sampaio Silva! Aqui, agora, nem padre e nem prefeito tem vez! (p.91)/ / decisão de Guiberto Sampaio chegou aos ouvidos de Lindomar Berro Grosso. Já na manhã seguinte, em seu programa na rádio da Feira Grande, a notícia foi ao ar como o principal assunto do dia. Em relação ao espaço físico, a trama se passa entre duas cidadezinhas Vilaflor e Feira Grande. Além disso tudo, apresenta uma linguagem muito prazerosa de ler, simples e direta; sem nenhuma prolixidade. São 280 pgs. de intenso prazer.

Portanto, concluo essas ínfimas considerações a respeito desse belo livro O HOMEM QUE COMPROU A RUA, dando os parabéns ao Machado paraibano Tarcísio Pereira. E desde já, convido a todos a se deleitarem com essa maravilhosa leitura!

Bravo, Mestre Tarcísio!




Um maconheiro como yo!



Uma verdinha só me faz bem!
Sinto-me no céu! Zen!
Curto à beça! É, na terra; o próprio paraíso!
Outra, pago do meu bolso; e ninguém tem nada com isso!

Recorro à ela apenas após o serviço
Tem mais, minha família está fora disso
A Paula, a minha mulher, não pode saber
Pois, senão a casa cai e eu, ainda, quero viver!

Esse é meu único vício!
Desde adolescente, quando fui pego pelos meus pais
Dele eu não largo jamais!

Nada é melhor! A não ser que esteja escondido.
Se tem alguma coisa melhor, no mundo, além da painha
Não é coisa minha...!

terça-feira, 22 de abril de 2014

Minha Vó Rita Limeira



Ela podia ter os maiores defeitos
Porém, fora ela que me ensinara a rezar o terço
A dar o devido valor à Virgem Maria. Daí, todo meu apreço
Jamais a esquecerei!Ela sempre terá meu respeito!

Rita Limeira de Albuquerque, esta é minha singela homenagem
Não posso deixar a chance de registá-la
Já que, moras no meu coração. É obrigação prestigiá-la
Por toda minha vida. Daí, essa minha viagem!

Recordo quando, em criança, nas nossas orações
Em quantas Aves-Marias e Padres-Nossos fizeste-me companhia...?!
Juntas pedíamos proteção ao Imaculado Coração de Maria.

Há muitos anos, moras no céu, querida Vó Rita!
Porém, deixaste, na terra, essa serva da mãe de Jesus, Maria
E mesmo, com tantos percalços, honra tal liturgia!

domingo, 20 de abril de 2014

A Ignorância astravanca o ser humano



A Ignorância é a pior traça
Ela come toda esperança
De uma felicidade apraz
É morte certa e assaz!

O filósofo Sócrates já dizia:
Existe apenas um bem, o saber; e apenas um mal
A Ignorância. Por isso, pra mim ele fora o tal
Pois, que outro mal existiria?!

Porém, creio que a pior é um pai omisso
Que o filho o desrespeita e não há consenso
A Ignorância é a mãe dessas quizilas.

Há coisa mais atrasada na face da terra
Do que uma criança insolente? Que pro pai bate o pé e berra?
Outros frutos da ignorância são a violência e demais mazelas.

Último dos Moicanos



Minh'alma ainda chora de vê-lo
Ali, no chão, tombado!
Cinquentenário e assim mortificado! Sinto
No peito, a motosserra! Oh, cruel desmantelo!

Foste o melhor convívio nesse lugar!
Mas, a usura humana o matara
Oh, dor! É uma dor mortífera
Cá dentro. Não consigo nem respirar!

É o progresso que chega e que acaba com o homem
É avassalador e não tem limite
A gente só fica esperando além.

Oh, meu cajueiro, mil perdões por mim e por eles!
O meu bairro, hoje, está ainda mais feio e triste!
Tu nada eras, a não ser a pedra no sapato deles.

sábado, 19 de abril de 2014

The Monkeys




O macaco virou gente!
Do quadradinho, montara cassino
A jogatina não pára. O Marley virara hino
In this love, … Palmas pra os insurgentes!

Só faltava essa Monkey's father dando às cartas!
Mother, sons and daughters esbanjam talento
No quadrado, todo dia um novo alento
O macaco chefe quer que tal 'vício' os parta!

Engraçadinho o bichinho! Danadinho de esperto!
Empolgados entregam-se ao jogo de azar...
Estou a ver a que tramoia irá se igualar!

Ah, sim, está certo!
Os macacos viraram gente mesmo!
Bravo! Quiçá o circo não fique ermo!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Urubu-rei, o dono do pedaço



A carniça ali pronta pra ser comida
Toda prosa, ela não se fazia de rogada
À espera, espraia-se toda apetecida
À beira daquela praia inabitada.

O urubu-rei senhor daquele pedaço
Comandava o espetáculo. -Sabia o que fazia.
Tinha todo um clima...! Sentia-se gostosaço...!
Aquilo era um show à parte. -Ele se comprazia.

Enquanto isso, no horizonte, o sol a se por...
O céu lindo naquele matiz!
Nós dois, nos fazíamos um! Estávamos por um triz!

Deliciava-nos, plenos de amor.
Em mim, prazer que não acabava mais!
Realizados de um gozo contumaz!

sábado, 5 de abril de 2014

Benedetto Croce falou e disse




Para Croce, “a poesia é a linguagem do sentimento
Assim como a prosa é a linguagem da inteligência.”
In. Estética, o filósofo matiza o pensamento
Propositura, pra todo poeta, de pertinência.

“...Como a inteligência é também, em sua concepção
E realidade, sentimento; toda prosa tem um aspecto poético”.
Lindo pensar sobre a Poesia e a prosa em sua criação!
Nem tanto pra os demais que, pra mim, são até patéticos.

Tanto a poesia quanto a prosa são inspiradas
Creio, como Aristóteles, que por imitação
E por Anjos, a nós da arte, sopradas.

Catarse de nossas emoções
Signo a signo, muito bem organizados
Forjados, no íntimo de nossos corações.

The Wikileaks




Eu quero dar os meus sinceros parabéns
Ao jovem editor do Wikileaks
Por mostrar ao mundo, os efeitos dos chiliques
Dos poderosos globais. Subestimamo-nos e ficamos aquém...

Do poder que ameaça a soberania dos povos
Já que fora, claramente, exposto
Violação que afetara todo princípio básico imposto
Pela América Latina e outros; daí, reverberar todo esse estorvo.

A Liberdade deles acaba, quando inicia a dos outros!
Os EE.UU. infringiram, feio, os direitos internacionais
Necessário ao bem-comum globais.

Por isso, devemos toda nossa gratidão ao Julian Assange
Que promovera tal informação
Algo importante no que tange ao futuro de nossa civilização.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Doce...doce...doce...!



Que nome doce, mesmo que mel!
É meu mais novo apple
E me delicio com essa ambrosia
Farto-me quando o acesso, e ele me acaricia!

Ambrosia...! Ambrosio...!
Deixa-me como se estivesse em eterno cio
Parece mais coisa dos deuses! Mas, não...
É do homem mesmo; é o seu mais recente quinhão!

Una conquista para mil año!
Consagrada con la globalización. Sueño...!
El hombre, hoy, vive de la comunicación.

Ambrósio é como chamo o meu computer.
Chamo-o, assim, porque não tenho nenhum cão
E fiz do mesmo o meu amigão.