segunda-feira, 30 de março de 2015

Uns casamentos de fachada

  


Os cônjuges não sentem mais nenhum tesão
Eles vivem mesmo é como irmãos
Todo dia é aquela rotina
Amanhecem com uma tal cara de botina!

Maravilhoso era quando solteiro
As minas todas ali dando sopa! - (fuleiro!)
Se eu soubesse que era isso, não ia me casar
Diz Seu coisinha na mesa do bar.

A veia não dar umazinha...ninguém merece!
No trabalho, o chefe a me aporrinhar...
Isso é vida pra miserave, cumpade! Porraaaa!

O casamento só é bom enquanto não se estabelece...
Casou, o abestado teve dois filhos, já tá bom de separar
O buraco é mais embaixo! Pra que fora se casar?!  

quarta-feira, 25 de março de 2015

A Linguagem é a morada do ser, Heidegger




Eu creio nisso e boto fé
“O Homem é o Verbo!” - disse-nos Deus
É bíblico; mas, nisso não creem os ateus
Cá pra nós, cada cabeça sua sentença,né?

Heidegger atenta pra essa nossa certeza
O Ser humano não é ninguém sem se expressar!
Por que como seria nossa vida sem falar?
Dizer o que anda pela cabeça; inclusive, as vilezas.

Seria, sem dúvida, uma incógnita total
Na nossa historia, nada teria de especial
As palavras se cerrariam no silencio.

O Homem se promoveria de outras formas
As Artes Plásticas eram sua maior plataforma
A Rupestre o salvaria de ser um nécio.  

terça-feira, 24 de março de 2015

Ode ao povo brasileiro




Nesse país de muitas cores
Nasci e cresci amando sua historia
Mesmo usurpado por seus colonizadores
Soube, com galhardia, na sua tragetoria
Reinventar-se de todas as suas dores
Hoje, é o 8º país no ranking da economia.

Mesmo com toda crise mundial
Continua firme e forte das pernas
Emprego, pra todos, é o diferencial
O Brasil tem, na atualidade, visão aberta
36 mi de pessoas em projeto assistencial
Que não se sentem mais homens das cavernas.

Galgaram outros patamares na vida
Casa, carro, mobília e até celular
Sairam das mesmices antes vividas
Que nunca, jamais conseguiram alcançar
Mas, isso hoje são páginas viradas
Assim, nem é bom lembrar.

Diga-se de passagem
Agora, a democracia deve avançar
Deixemos, todos, de bestagem
Juntos e unidos vamos pra frente olhar
Essa é a minha mensagem
Nem pensar em sacanagem.

sábado, 21 de março de 2015

Tolstoi e seu guerra e paz




Que magnifica obra é Guerra e paz!
Heroísmo, gloria, coragem e amor à Pátria
Exercicio de destemida artilharia
Soldado matava, na guerra; e daí, se faz
Promoções, medalhões tudo por ser capaz
Aclamam-no e ele, ainda, tem todo cartaz
Que, ao contrario de outros, viverá no ocio
Muitas honrarias...longe de ser antipatriota
De todos respeitado, e tido como patriota
A sociedade dá-lhe direitos e firma seu oficio.

Guerra e paz, no original, há centenas de personagens
E mais de mil páginas; livro best-seller, maior da historia
Seu enredo foca a campanha de Napoleão na Áustria
Descreve a invasão da Russia (cães selvagens)
Pelo exército francês, com todas imagens
Até de sua reirada; essa fora sua abordagem
No período entre 1805 e 1820
Painel verdadeiro da aristocracia russa
Francês,hoje, não quer saber de guerra nem que a vaca tussa
Nem mesmo, com muito acinte.

Liev Tostoi retrata o preconceito e hipocrisia
E tradições religiosas da nobreza
Além disso, o cotidiano dos soldados e suas fraquezas
Disseca causas, origens e consequencias
Do Imperio francês; da sua monarquia
Um romance escrito com muita galhardia
Com riqueza e realismo de detalhes
Onde dita que o livre-arbitrio se acabou
E não há a menor importância
Que não influi, nem contribui a sua existencia
Pois, os fatos obedecem ao determinismo histórico; e só.

sexta-feira, 20 de março de 2015




Livro: Entre Terra e Mar – Sócio-gênese e caminhos do Teatro na PB 1822-1905
Autor: Romualdo Rodrigues Palhano
Ed.: Sal e Terra
João Pessoa: 2009

A Arte não está no geral ,mas no detalhe.” Stanislavski

O livro, em foco, é um trabalho de tese de Doutorado, concluído na UNIRIO, pelo autor em voga, com orientação da Dra. Evelyn Furquin Werneck Lima, tendo ainda a referida obra o Prefácio do, também, Dr. Paulo Vieira, Mestre Coordenador do Departamento de Artes Cênicas da UFPB.

Tal obra consta de 211 pgs., nas quais fazem todo um estudo da tradição de desenvolvimento sócio-cultural e científico do estado da PB, no que tange (mais especificamente) à arte teatral, cujo eixo cultural fora, no séc. XIX, centralizado nas cidades interioranas de Mamanguape/Areia; por onde passaram e se apresentaram, nos teatros locais, as companhias teatrais após exibirem-se no Recife/PE, comprovando, assim, que o teatro paraibano, no passado, fora sido respaldado pelo estado vizinho.

Também, onde verifica-se que, o seu apogeu de desenvolvimento econômico, centralizado no interior da província, precisamente em Mamanguape/Areia, fora devido à ascensão cultural e política dessas cidades.

Além do mais, a obra de Romualdo R. Palhano, demonstra toda sócio-gênese e os caminhos do Teatro da Paraíba, que remontam do século XIX. A eminente pesquisa fora suficiente para que, na atualidade, fossem percebidas as influências sofridas pelo teatro paraibano, ao longo do séc. XX; e ainda que, provavelmente, as percebam pululantes no século XXI.

Concluindo, pois, este breve comentário, registro um quadro explicativo bem interessante das Casas Teatrais que fazem parte do acervo cultural paraibano, no então periodo, entre 1822/1905.

A sucinta apresentação encontra-se à pg. 180:

TEATRO/CIDADE E ANO DE INAUGURAÇÃO
1.Theatro Coliseu parahybano - João Pessoa - 1831
2.Teatro improvisado Pedro Américo - Areia - 1851
3.Theatro de Francisco Pulquério - Mamanguape - 1857
4.Theatro Santa Cecília - Mamanguape - 1857/1859
5.Theatro Recreio Dramático - Areia - 1859
6.Theatro Gymnasyo Parahybano - João Pessoa - 1860
7.Theatro Santa Cruz - João Pessoa - 1861
8.Theatro 8 de Dezembro - Areia - 1888


Assim fecho, marcando um simples detalhe: Por essa época áurea e próspera até o ilustre Dom Pedro II se hospedara na cidade de Mamanguape. Isso é apenas um detalhezinho...!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Famigerados Maria (e Zé) bucetas




Marcados pela besta capitalista
Somente pensam nos seus umbigos
Fazem selfes com roupas de domingos
Dia de festa indivualista.

Pelo Brasil a fora, é isso!
“Eu sou rico!”, e tá bom!
As galeras, nisso, dão o tom
Não enxergam um palmo além do nariz. Prova disso?

A esnobação está aí mesmo!
Gente desvairada com smartfone da moda
Iphone, ipad...não dispensam o whatsap nem no catecismo.

Já virara incontrolável epidemia
Hipócritas, às ruas, como se tivessem inventado a roda
É batalha ferrenha pra acabar com tal pandemia.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Os debilóides estão chegando



Ou melhor, já cheraram!
Jovens analfabetos, iletrados
Que, dia a dia, são solapados
Por culturas inúteis que se refestelam.

Com seus olhos esbugalhados
E a língua largada no canto da boca
São incapazes de pensar. Oh, cabeças ocas!
Um livro sacar-lhes-iam desse mundo treslocado.

Onde os mostrariam um universo novo
De maiores e melhores perspectivas
Eles deixariam as fofocas e as veias lascívias.

Ora, são galerosos, capazes de peleguices e estorvo
No entorno no qual estão inseridos
E, pra mim, dignos de pena por não serem bem instruídos.

segunda-feira, 9 de março de 2015

8 DE MARÇO



Dia Internacional da Mulher
Dia capitalista como outro qualquer
Consumismo é autoestima
A gente não O subestima.

Os Shoppings cheios de gente comprando
Muitos tomam até emprestado
Não querem nem saber, vão às compras
Tudo pra atender às propagandas...!

Óbvio, que toda mulher gosta de presente
E quem não gosta? Quero saber!
Especialmente, uma joia fina, bebê.

É, porque porcaria ela já tem muitas e tá contente!
O marido é uma delas...
E, ainda, muitas panelas.

terça-feira, 3 de março de 2015

Além dos achismos



Nossa estética é diferente
Beira o caos, de tão picante
Não traduz utopismo
Pois, não há nada de achismos.

Tudo, nela, é a pura verdade
Essa é marca de identidade
O Beabá do cantador
Muito carinho e uma pitada de amor.

Quem gostar, bata palmas!
Aqui, o lema é olhar pra frente
Cada qual como seu agente.

Eu de cá na minha viola
Tu, no pandeiro, ditando a toada
E a cantoria vai até de madrugada.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Tem uns pais que são umas piadas



Mãe e pai somente no furufar!
Botar filho no mundo é bom demais!
Assim é ótimo! Muito mais...
É tipo bacurau; filhotes às cagadas!

Eles são fuderosos nisso!
Minino de 5 anos faz o que dar nas ventas e compreende
Vai à escola quando deseja, pois não os atende
A gente não sente pulso.

Criam os filhos como batata na serra
Do jeito que Deus quer e deixa
A criança vira bicho (bicha).

Os pestinhas não respeitam (nem pensar) os pais!
Quando crescerem darão, neles, na bunda limpa; oxalá!
Pai e mãe são de cagões pra lá!