domingo, 27 de maio de 2012
Convivência 100%
Morar em apto. de condomínio popular
É conviver 24h
Se der um peido tem que abafar
E não se afobar
Porque a merda se espalha, é pior
Até mais que jogá-la no ventilador.
Com os vizinhos é um milindre
E, se tem criança em casa
A coisa pega
Pra ti, otário
Jogar um papel de bala pro alto
E cair pela janela
Tem bate boca na certa.
Ruim mesmo são os recados do síndico
Advertência geral:
Reunião a tal hora
‘Não se pode botar roupa no varal’
É encrenca a todo instante
Sua cabeça vira bomba-relógio
Vai estourar a qualquer hora.
Mas, se tua mina
Sobe no teu ap
Os besouros querem te comer
Tu não podes vacilar
Nem macular o local familiar
Pois o barato fica caro
E dar muito trabalho.
Arrepiei o povão da minha rua
A moçadinha do bairro se escandalizou
O corre-corre foi geral
Quiseram no negão dar um pau
Mas como não dou moleza
Puxei logo o trintoitão
_ Condomínio Paulo Miranda _
Onde me escondo
Na baixada do Timbó.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Uma nova Canção do Exílio
O meu bairro tem cajueiros
Onde cantam os passarinhos
E as aves que aí gorjeiam
Sabem muito mais de mim.
Na solidão da noite
Ao luar, eu muito lânguida
Vivo à espera noctívaga
De uma vaga mudança.
O meu bairro tem cajueiros
Onde gangues marcam suas vítimas
São tantas as lágrimas
O nosso pranto é sem fim.
Do pesar cá no meu peito
Essa é a tônica afim
Não permita Deus que eles morram
Sem encontrarem o Seu caminho, ó Pai!
Com tanta dor e tristeza
Prefiro caminhar por Sua estrada
Nesta terra, há tantas atrocidades
Que até Deus duvida.
O meu bairro tem cajueiros...,uuuuui!
Viver não tem mais razão de ser
Tudo está tão esquisito
Não adianta viver.
Deus permita que volte a almejada paz
E que não soframos jamais
Os malandros estão às soltas
Eu e meus vizinhos presos em masmorras.
Essas aves são também símbolos de nova esperança
_ Que a paz vigore os nossos corações!
Os lares de cada morador do Bessa! _
E arremato. Que seus Ninhos de amor tragam nossa infância perdida!
Visse? Na Praça do Caju, as famílias sejam felizes
Troquem todas as figurinhas
De paz e felicidade
Empunhemos todos a bandeira do Amor!
Que meu bairro daí prá frente
Continue muito melhor
Eu confio Nele.Ou melhor
No Onipotente e Onipresente.
domingo, 20 de maio de 2012
LA LUNA
La Luna en el cielo
Y la Sofia en mis brazos.
La Luna Sofia mira a mí
E yo a sus ojos.
Tan pequeña pero tan perspicaz
Y tan feliz.
Tan dichosa la Luna Sofia!
Y tan amada!
A todo hace un nido de amor
Y con tamaña seriedad.
Niña del mar
Y también de amar.
Luna Sofia mi eterna Luna
A brillar en mi vida.
Canción de gozo
A sonar en mis oídos.
Para siempre ha afagado
A mi alma, y a mi corazón.
Y la Sofia en mis brazos.
La Luna Sofia mira a mí
E yo a sus ojos.
Tan pequeña pero tan perspicaz
Y tan feliz.
Tan dichosa la Luna Sofia!
Y tan amada!
A todo hace un nido de amor
Y con tamaña seriedad.
Niña del mar
Y también de amar.
Luna Sofia mi eterna Luna
A brillar en mi vida.
Canción de gozo
A sonar en mis oídos.
Para siempre ha afagado
A mi alma, y a mi corazón.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
A Praça da paz
Como não poderia ser diferente
A Praça é do povo
De dia, ou de noite
Caminhando, pedalando ou apenas conversando.
A Praça da paz é sensacional
No bairro dos Bancários
Com o poeta Lúcio Lins no imaginário
E sua poética imortal.
Castro Alves já falou:
“A praça é do povo como o céu é do Condor” _
Eu assino embaixo e ratifico:
“A Praça é nossa e precisamos dar o devido valor”.
Já vai longe o tempo
Que vivíamos na senzala
Porém, a princesa Isabel
Soube honrar o seu anel.
Hoje temos livre arbítrio
Podemos ir e vir a qualquer hora
Não há amarras, nem chibata
Vivemos democraticamente
A cultura da paz.
A Praça é do povo
De dia, ou de noite
Caminhando, pedalando ou apenas conversando.
A Praça da paz é sensacional
No bairro dos Bancários
Com o poeta Lúcio Lins no imaginário
E sua poética imortal.
Castro Alves já falou:
“A praça é do povo como o céu é do Condor” _
Eu assino embaixo e ratifico:
“A Praça é nossa e precisamos dar o devido valor”.
Já vai longe o tempo
Que vivíamos na senzala
Porém, a princesa Isabel
Soube honrar o seu anel.
Hoje temos livre arbítrio
Podemos ir e vir a qualquer hora
Não há amarras, nem chibata
Vivemos democraticamente
A cultura da paz.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Minha esposa é uma jararaca
_Jararaca.
Casei com uma
Jararaca. Pense numa mulher venenosa! Não há jeito da minha mulher mudar. Nem
mesmo a crença que ela professa. Vive na igreja; babando o pastor. Mulher
venenosa igual não tem. A bíblia debaixo do braço, mas a língua é puro
arsênico. Somente abre a boca pra amaldiçoar as pessoas, de sua família, e
também de sua congregação religiosa. E comigo ela me xinga, detrata, me deixa no
chão. A minha autoestima acabou por causa dessa mulher do cão. Nosso casamento
foi há mais de dez anos. Quando a conheci, o pai dela veio até mim e me
alertou:
“_ José, minha filha
tem um gênio horrível. Quem avisa, amigo é. Depois, não diga que não sabia.”
Não dei ouvido, pensei
que fosse apenas brincadeira do velho.
Que nada! A Salustiana é uma
peste! Hoje vejo o quanto fui tolo em não ouvir o alerta de seu Mário, o pai da
serpente. O seu mau gênio pira qualquer pessoa.
“_ Jararaca é o que
você é!” _ já lhe disse várias ocasiões; inclusive perdi as contas. A mulher
tira qualquer um do sério.
“_ Jararaca, cansei
vou embora! _ gritei após uma das suas.
Acabou tudo. Ela fosse
envenenar outro.
Assinar:
Postagens (Atom)