terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lampião: O Bin Laden do sertão nordestino



Toda minha vida fui apaixonada por Lampião
- O Bin Laden do sertão
Esse indivíduo, bandido
Sempre fora minha inspiração
Valentão, não tinha medo de nada não
Por isso mesmo o adicionei a meu blogão.
Fez um tal estardalhaço
Que nem bala de canhão
Criou tanto estilhaço
Quando entrou na web
Mas como todo Corisco que bebe
Nem deu sequer atenção
Todo mundo numa tal histeria
Até o padre no altar
Desembestou na carreira
Se escondeu na sacristia.
A rede on-line em povorosa
Numa sangria dolorosa
Ninguém saia nem entrava
Sem a sua permissão
Grande era a danação
Pior era a sua caçada
Maria Bonita tremeu nas base
Tal vara verde, diante de tá causo.
Onde o pau come no centro
Não dá pra seu ninguém
Porém é aquele desdém
Tanto quebra pau e desencontro
O rolo é comprimido
Antônio Pereira espremido
Que nem a presa do Carcará
Na seca das banda de lá.
Um palmo de língua pra fora
Da moçada do Coisa ruim
Morrendo de fome e com o micuim
Bate em seus irmãos
Não escolhe o estradão
A porrada é generalizada
O ‘santinho’ é incólume
E o couro come no lombo da negada.
Assim, quando sai fora o sistema
O estresse é o tema
As crianças não jogam bola
Os velhinhos deixam de pitar
Com muito grilo na cachola
A paz não vai nunca mais reiná
Também não quero mais namorá
Na banda larga locá.
Tamanho é o fordunço
Não dá nem pra contar
A galera se contagia
É intensa a estripulia
Dar inté vontade de chorar
Doido é o bafafá
A coisa fica de amargar
Quero mais é deletar.
Quiçá o capeta vá embora
Sem levar no matulão
Os objetos de estimação
Os ouros dezoitos
Pois dá muito desgosto
Se formos contabilizar
Tudo o que o referido ladrão
Conseguiu surrupiar.
Vão-se os anéis
Fiquem os dedos
Não dá pra questionar
Já que tudo é tão efêmero
Fique bem a lição
Com o passar do tempo, então
O caso vai a todos inspirar
E também ao cordel tradicioná.


Nenhum comentário:

Postar um comentário