quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Forrobodó waldoniano




Fui num forrobodó
Lá na casa de seu Zé
Um caba só
Potencial de mil gogó
Waldonis, cearense lascado
Fazia um passeio, pela zoropa, arretado.


Eta, forrobodó da peste!
O fole descontrolado
Oito baixos de bonito tom
Propalando o sonho do caboco
Do sertão nordestinense
Para o Brasil, agalopando.

Revive, daí, a memória do maior caba-da-peste
Gonzagão, Rei do baião
Cantador, político no jeito
De fazer canção
Defendendo o sertanejo, do desprezo
Da fome, miséria e tropeços.

Letra, música e borogodó
Experiência e tradição
Sem a dita exploração da mulher
Pé-de-serra e do bom
Rala-bucho num capricho. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário