segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Otelo, Otelo!



Por que não confiaste em tua amada?
Um amor igual, jamais devias duvidá-lo
Desdemona o amara como nenhuma outra; concordas?
Sim, pisaste feio na bola, Otelo! Não deves, então, lamentá-lo.

Amor como o dela nunca mais encontrarás
Desdemona fora teu sonho de eterna felicidade
Tem mais, chora a tua leviandade
Pergunto: “_E agora, o que farás?”

Tua fraqueza, Mouro, fora não acreditar no teu taco!
Comes o pão que o diabo amassou!
Tua Desdemona não devia passar pelo que passou.

O teu amor por ela fora demasiado fraco
Apetecia maior confiança
Bebes do veneno de tua própria lambança.

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