Por que não confiaste em tua amada?
Um amor igual, jamais devias duvidá-lo
Desdemona o amara como nenhuma outra;
concordas?
Sim, pisaste feio na bola, Otelo! Não
deves, então, lamentá-lo.
Amor como o dela nunca mais encontrarás
Desdemona fora teu sonho de eterna
felicidade
Tem mais, chora a tua leviandade
Pergunto: “_E agora, o que farás?”
Tua fraqueza, Mouro, fora não
acreditar no teu taco!
Comes o pão que o diabo amassou!
Tua Desdemona não devia passar pelo
que passou.
O teu amor por ela fora demasiado fraco
Apetecia maior confiança
Bebes do veneno de tua própria
lambança.
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