sábado, 15 de dezembro de 2012

Afogados no crack até a alma


Não dá pra acreditar no que se transformou a capital João Pessoa! A cidade está sangrando. Transformou-se num palco de morte. Uma cidade que, há bem pouco tempo atrás, era considerada, creiam, um paraíso por sua tranquilidade. Uma cidade onírica. Um lugar calmo, onde somente se ouvia o barulho das ondas do mar e das palhas de coqueiros. Uma cidade paradisíaca!
As coisas mudaram muito por aqui! A droga veio pra ficar! O crack se alastrou de um jeito que não tem mais jeito. Daí, o jovem, indivíduo mais vulnerável, se dissolve como fumaça pelas ruas, becos e vielas desta tão linda cidade.
Falam-se tanto em direitos humanos, mas a lei dos traficantes é matar. Eles ceifam vida sem dó nem piedade. Não se importam com a vida humana quanto mais com direitos humanos! É uma carnificina! Então, o bicho pega!
Pergunto: “- Por quê?” Não existem políticas públicas eficazes pra minorar esse estatus quo. Educação, cultura, esporte, isto é, uma assistência total, com escolas integrais, profissionais etc., blindando essas pessoinhas frágeis do caos que se instalou em suas vidas. O Estado lava as mãos, a família bate palmas e o jovem paraibano que morra. Outra coisa, é preciso maior fiscalização na entrada das drogas na cidade; pra isso, tem que haver  cuidado redobrado nas fronteiras com outros estados, aeroportos, terminal rodoviário etc. A segurança tem que ser intensa.
A Sociedade também tem sua parcela de contribuição. De modo genérico, tem que estar atenta a esse mal que se prolifera por todos os lares. Chamar pra si a responsabilidade e ficar de prontidão pra debelar todo e qualquer sinal de drogas, inclusive as legítimas, como: álcool (cerveja, vinho, caipirinha e a destilada cachaça), cigarro, etc. A família tem que ser conclamada pra sua função primordial de entidade responsável por zelar pela paz e prosperidade de seus entes queridos. E para tanto, tem que ser a primeira na vanguarda do zelo de seus filhos. É uma questão de sobrevivência.
Não se pode deixar pra lá o que se tem de mais valoroso na nossa vida: nossas crias! Porque o animal mais peçonhento não o faz por que havemos de o fazer? Jamais! Do contrário, nos bestializamos de vez, e se o fizermos, podemos nos considerar o mais vil dos seres.
Assim, deixo as minhas considerações e conto com a reflexão dos meus conterrâneos. Que comunguemos dos mesmos sentimentos em relação àquilo que é de mais riqueza pra o ser humano: a preservação da vida; especialmente no que diz respeito ao nosso futuro e continuidade; nosso jovem está entregue a esse infeliz abismo de morte.
Não negue os filhos que pôs no mundo! Vamos à luta!


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