terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Gozo trem baum (Ou Soneto II)

Fome! Ânsia que a todos aflige
Pois, em todos estômagos remexe
Nada tão ruim que nos avexe
Porém, paciência nos exige.

Amor! Há sempre alguma loucura no amor!
Razão não lhe faltam pra isso
Basta o ciúme acontecer; pra acabar o feitiço
E deixar a cabeça do parceiro naquele torpor.

Ambos, ao homem lhes caem bem
É gozo; e é um trem...!
Porém, muitas vezes, são muitos os atropelos.

Animam, e deixam feliz, o ser humano
No seu viver tão desumano.
Representam o ardor das vísceras.

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