sexta-feira, 6 de julho de 2012

Uma outra fábrica robusta: a seca da Paraíba





Há quanto tempo ouço falarem da seca e de suas consequências? Pobres miseráveis que passam o maior perrengue na época da estiagem. O que fizeram nesses últimos cinquenta anos, de concreto, pra debelar, ou talvez minimizar o sofrimento desses que passam por essa catástrofe que assola o sertão? Quais as políticas públicas efetivas empreendidas em prol desse povo sofrido e tão carente? Quais as secretarias estaduais e municipais que atendam prioritariamente essa parte do estado tão arrasada por esse fenômeno climático destruidor? Quantos políticos paraibanos encaparam essa luta que não é de um, nem de dois, mas de todos? Governadores, Senadores, Deputados, Vereadores? Quantos empreendimentos foram realizados para, ao menos, minimizar a carência total do povo que passa por esse mal? Como: pesquisas, estudos, empregos, ajuda do tipo um polo industrial etc.?
Quantos já enricaram com o dinheiro destinado a sanar esse fenômeno? É, porque sabemos que muita grana destinada à seca paraibana é, foi e será uma fonte de muitos se locupletarem. Quantos políticos, com certeza, não usaram desse lema como meio de se elegerem, e depois nem se lembraram do compromisso assumido? Quantos mais abarrotaram ou abarrotam suas contas bancárias com o dinheiro destinado a essa mazela que é premente solidariedade? É, porque se sensibilizam com a África, o Timor Leste, a guerra do Iraque e por que dão às costas ao seu próprio povo?
A Paraíba não pode continuar sendo uma terra de ninguém, no ‘meio do nada’ como é considerado pelo sul e sudeste do país. Pra isso o seu povo tem que se dar mais valor e mudar de comportamento, ter mais autoestima. Não é separar o país como há algum tempo fora proposto; não. É preciso entender que podemos construir uma outra realidade, se quisermos. Acreditar no nosso potencial. A Paraíba pode como Bahia, Pernambuco, Ceará, e RGN! A começar por nossa televisão; ela precisa ser mais nossa; inclusive, com programas com roteiros, temas, gente, cara nossa etc. Assim, quem sabe a mídia propicie uma revolução de massa, já que nunca se fez nem será feito pela educação.
A Paraíba não pode ficar à margem do progresso da nação. Por isso conclamo a todos meus conterrâneos: vamos à luta!
“NOSSO SONHO É NOSSO! NÃO PODEMOS VIVER A VIDA INTEIRA, VIVENDO O SONHO LÁ DO RIO E SÃO PAULO.”
Portanto, cabe a nós a nossa parte.

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