quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A Seca & O Sertanjo


A seca nordestina
É fruto da inoperância dos governantes
Eles não dão a mínima pra esse povo sofrido
Mais, esse povo aguerrido!
Que vive à  míngua com tanta estiagem
Sem nem feijão já que não fizeram armazenagem
Então, logragrando dos políticos apenas pabulagem
Êta raça interesseira! Só pensam nas maleditas eleições!
Debocham do sertanejo
Sem pudor, nem pejo
Gentalha, sem considerações!

Ó, seca medonha!
Água somente sendo milagre
O sertenejo, na labuta, coitado com cara de bagre
Não arreda  pé dessa situação estranha
E, no São João,  ainda fazem pamonha
Gastronomia da matuta cozinha
Não há quem não repita
Ainda leva outras tantas pro café da manhã
Primeiríssima iguaria feita por essa gente cristã
Que não desarreda de sua desdita.

A fome e a sede do sertanejo
Não serão aplacadas com discursos disgastantes
Menos ainda, com carismas de governantes
É necessário mais que tais desejos
Candidaturas, reeleições, todos esses cortejos
Rituais de chuva apenas são festejos
Lambança de políticos
De tanta coisa supérflua
Que enoja e engulha
Com tanta bazófia só deixa os sertanejos patéticos.



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