quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A árvore da porta de casa (Ou Soneto IV)


Esta árvore, meu bem, não tem alma
Mas, esta árvore diz tudo do que sou
É preciso falar-te como estou
Depois disso, muita calma!

_ Quanto destempero, querida,o teu!
Vir, assim, a mim e me atacar
Essa tua ira ainda vai te deteriorar
Esqueces que esse teu coração também é meu?!

_ Disse ainda _ A ira não é bom pra ninguém.
Porém, digo-te que cada cabeça, a sua sentença!
Pensas nisso, querida! Não te enraiveças!

_ Será, benzinho, que não tens piedade?!
Esta árvore faz parte da minha vida,   {fora plantada, aguada
E, se tu não sabes..., cultivada por anos e muito  {amada.

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