terça-feira, 26 de novembro de 2013

Atroz desilusão (Ou Soneto IX)


Hoje, ontem, amanhã e em qualquer era
A hibridez nos dilacera
Quando envelhecemos, a vida nos atropela
Literalmente, nossa cabeça só martela.

Um turbilhão de ideias vociferam
Em nosso cérebro, os neurônios se destrambelham
Tentando dizer coisa com coisa
Como num caldeirão de comida insossa.
 
A velhice é mesmo caótica
Uma fase de muito mau gosto
Quem a inventou estava com desgosto.

Momento de tantas agruras
Tantas rugas, dores, mágoas e...até falta de candura
Resta-nos somente a desilusão.

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