domingo, 11 de setembro de 2011

A Cidade de João Pessoa

                

João Pessoa lindo arco-íris
Cores que fazem o diferencial
Quando brilha o sol
É um espetáculo sem igual
Reflete a aurora da polis
Mitos, lendas, folclore de um povo legal.

O verde toma conta das praças
Deixa-nos a todos tão naturais
Ecológicos
Tudo mais
Não preciso nem mesmo cogitar
Porque  Jampa é demais.

Além disso, o verde do mar é preciso ver
Tem tudo  pra ser,
Maravilhoso show à parte
Queremos apenas viver
Apesar das vicissitudes da vida
Sabemos por quê.

No Ponto de Cem réis
O vai-e-vem do dia-a-dia
Faz toda diferença, a convivência
Vive-se dessa magia
No corre-corre do trampo
Nada nos contraria.

A Praça 1817 ali do lado, tão estreitinha
As pessoas se apertam no sobe e desce
Vão, à toda, afobadinhas
Não se esquentam nem se aborrecem
Se o tempo já extrapola
À tarde, estarão a cem.

Penso em antigamente
João Pessoa fora Filipéia
Quanta coisa mudou de lá para cá
A cidade está uma tetéia
Inclusive a Praça João Pessoa
O bonde da história deu voltas como centopeia.

Aqui é a minha Pasárgada
Não sou ninguém
Sou a louca Joana
A contraparente do Rei; estou bem
Digo e repito
A Espanha está aquém.

Platão também nos disse
"O coração tem razão
Que a própria razão desconhece."
Eu prefiro dizer, então  –
Que, às vezes,  ela reconhece
Dias áureos virão.

Assim bate o meu coração
Sei que atrás vem gente
Deixem, pois, os seus recados
No Twitter;  vixe! Quanto requinte!
Festejar todo progresso da urbe
Com a tecnologia  bem à frente.





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