sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Divina Natureza



Eu sou aquela fonte
Que vai, tão triste, a chorar
Desço a encosta do monte
Corro à procura do mar.

Nada me faz imaginar
Em que paragens hei de parar?

Quando avisto o mar
A emoção é tamanha
Choro muito mais ainda
Pois encontrei meu lugar.

Sei que aí tenho o meu porto seguro
Dar inté vontade de cantar
Adrenalina pura
O encontro de nós dois, me cura.

Penso cá comigo
Por que essa paixão?
Pura emoção
Beijá-lo, à noite, é divino e as estrelas brilham 
                                                                   {contigo.

O seu gostinho salubre
O seu abraço quentinho
O seu hálito morno
Sabor de algas marinhas.

Extasia-me com seu amor
Contagia-me com seu fervor
Faz-me arder
Com seu torpor.

Nada me faz imaginar
Em que paragens hei de amar?

Fico perplexa
Não sei de mais nada
Sou muito feliz
Sinto-me por demais realizada!

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